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IMPORTANTE: Este blogue não tem a pretensão de ser um site científico e nem de ser uma fonte para estudos. Apenas lançamos as questões e estimulamos o debate e a análise, servindo apenas para ponto de partida para estudos mais detalhados. Para quem quiser se aprofundar mais, recomendamos a literatura detalhada das obras de Allan Kardec - principalmente "O que é o Espiritismo" e visitar fóruns especializados, que não façam parte da Federação "Espírita" Brasileira.

Os textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e correspondem ao ponto de vista pessoal de seus responsáveis, sejam ou não resultado de estudos.

domingo, 7 de janeiro de 2018

Porque incomodamos muitas pessoas

Não utilizamos redes sociais, pois ficamos cansados de ver tantas mentiras e mensagens de ódio sendo veiculadas por estes meios. Mas um amigo nosso que ainda utiliza avisou a nossa equipe que textos nosso tem sido debatidos nas redes sociais causando imensa polêmica e acusações injustas de "difamação", embora nunca tivermos feito alguma acusação subjetiva sem provas.

O mesmo amigo também disse que junto com muitas mensagens de reprovação, recebemos também mensagens de concordância, o que sinaliza que o debate desmitificador nos fóruns dedicados ao "Espiritismo" estão bem acalorados, embora grande maioria ainda prefira defender falsos totens e dogmas absurdos. Mas é bom saber que os mitos supostamente "espíritas" estão sendo postos em dúvida.

O "Espiritismo" brasileiro surgiu como uma farsa desde o início. Francamente seguidor do igrejismo católico de Jean Baptiste Routaing (um advogado francês de orientação católica que acreditava em vida pós-morte), preferiu fingir ser kardeciano, por ver no pedagogo de Lyon uma isca de atração para novos fiéis, já que Roustaing sempre foi uma pessoa misteriosa e portanto, nada carismática.

A adoção dos ideais roustainguistas - falsamente atribuídos a Kardec, como se este tivesse as lançado - transformou o "Espiritismo" numa seita bagunçada, cheia de enxertos e muito longe do pensamento racional proposto pelo professor de Lyon e pelos espíritos que o orientaram, sobretudo ao digno e sempre sensato Erasto.

Esta bagunça estimulou o predomínio da fé cega e da pieguice hipnotizante que fez surgir uma espécie de fanatismo doentio que transformou meros médiuns, que deveriam ser meros intermediários entre espíritos mortos e vivos, em estrelas e garoto propagandas da seita. Uma idolatria que não encontrou limites e que faz com que seguidores ajam com feroz defesa nos momentos em que seus ídolos são criticados, mesmo de forma justa.

Este fanatismo, que impede a racionalidade proposta pelo Espiritismo original, faz com que muitos se incomodem com as nossas críticas e faz com que a simples leitura de um título divergente desperte a ira e as falsas acusações de difamação, mesmo sendo nossos textos críticas a erros fatídicos, realmente cometidos e dignas de serem comprovadas.

O fanatismo "espírita" despertou uma idolatria sem tamanho a supostos benfeitores que são admirados não pelo que eles fazem (a alegada benfeitoria destes não produz resultados eficientes) mas pelo que eles representam, pela mitologia de divinização construída em torno deles. A FEB não hesitou e transformar médiuns e palestrantes em divindades vivas e isso reforçou ainda mais o fanatismo de fiéis ingênuos, estimulando uma defesa apaixonada.

Isso explica os comentário odiosos, mas nada racionais contra o que escrevemos em nosso site. Os comentaristas dão sinais claros de que não leram nossos textos e que se se irritam só com a ideia de ver seus ídolos postos em dúvida. Até porque para quem acredita na divinização de personalidades, divinizar significa torná-los perfeitos e portanto, absolutos, a prova de qualquer tipo de dúvida.

Mas se pararmos para ler atentamente os tectos e analisarmos com atenção e racionalidade, perceberemos a sensatez contida e talvez um dia lembraremos que estávamos seguindo um seita de falsos mestres, dogmas sem pé nem cabeça e cuja caridade nada fez para tirar os mais pobres de sua situação indigna e desgraçada, apenas servindo de um malfadado consolo. Um mero paliativo.

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