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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Como funciona o "Holocausto do Bem"?

Antes, peço para que lei atentamente TODO O TEXTO até o final, palavra por palavra e com a mais extrema atenção, para evitar mal entendidos.

O que aconteceu na Alemanha de 1930 foi algo extremamente inaceitável e isso já é consenso para a maioria das pessoas. Mas, para os homens mais ricos do mundo, que mexem nas leis para que a ganância e a sede de poder sejam mantidas, o Nazismo foi benéfico. 

Eliminar os direitos dos mais carentes garante a concentração de renda e os lucros exorbitantes que garantem não apenas o dinheiro da vida nababesca como também uma grande quantidade para subornar lideranças a favorecer ainda mais esta concentração.

Mas assumir publicamente uma postura sádica pega muito mal e pode trazer prejuízos aos gananciosos. Por isso foi construído um sistema ideológico que legitime a concentração de renda e o poder dos mais ricos, fazendo a sociedade como um todo aceitar tudo como natural e permanente. 

O que acontece no Brasil de hoje é muito parecido com o que aconteceu na Alemanha de 1930 - inclusive a origem, uma crise econômica explosiva em 2008 tal e qual o crack da bolsa em 1929. Mas a necessidade de esconder a vilania dos magnatas exigiu um golpe mais sutil.

O que acabou ocorrendo foi uma espécie de Holocausto do Bem, em que a crueldade é praticada de uma forma mais discreta, gerando lentamente e sem aparecer, o mesmo dano causado pelo Holocausto alemão, pois a meta dos homens mais ricos de diminuir a quantidade de beneficiários deve ser mantida.

O Golpe de 2016 foi encomendado por grandes forças capitalistas para que a crise econômica mundial de 2008 não prejudicasse o poder dos mais ricos, que não abrem mão do excesso financeiro para que com um volume gigantesco de dinheiro eles possam manobrar o sistema a seu favor. 

O golpista Michel Temer foi o escolhido para este "missão" e as reformas feitas em seu (des)governo, além das vendas de bens púbicos (feitos sem consulta popular, pois o povo é o legítimo dono do bem público, o que significa que Michel Temer vende produto roubado) tem esta finalidade de arruinar com as vidas dos mais pobres, igual ao que tradicionalmente se faz em grande parte dos países africanos, no Haiti e em países como Bangladesh.

Mas tudo é feito de forma bem sutil, com a ajuda de instituições outrora respeitáveis como mídia e judiciário e com o apoio irrestrito de religiões, criadas para forjar uma bondade que pudesse acalmar as almas desesperadas pelos direitos que vão sendo desrespeitados por quem se acha melhor que os outros e por isso deve ganhar muito mais do que qualquer outra pessoa.

A religião se tornou uma grande cúmplice destes homens maldosos e fazem de tudo para que o mundo dê sinais de melhora sem precisar acabar com a ganância dos mais ricos. Forjar a bondade dos maus através de uma caridade paliativa e de orações inócuas, junto com um festival de lendas e festejos que fazem a humanidade pensar que estão sob o comando dos bons, ajuda a manter a farsa e deixar a sociedade repousando em uma falsa tranquilidade.

Além disso, era preciso criminalizar as lideranças que trabalham em prol dos pobres. Difamar as esquerdas, inventando casos de "corrupção" por meio de mentiras para que essas lideranças percam a credibilidade e não possam agir em prol dos mais carentes. 

No lugar destas lideranças de esquerda, coloca-se lideres religiosos que adotarão formas de altruísmo menos eficientes, que não ameacem a ganância dos mais ricos, apenas amenizando a situação dos mais pobres, que continuarão sofrendo, mas menos revoltados.

Por isso que o "Espiritismo" brasileiro, uma religião de elite em prol das elites, que em mais de 100 anos não conseguiu transformar o país, apoiou o Golpe de 2016 que vai gerar o Holocausto do Bem caso todas as medidas de Temer não sejam revogadas. É preciso proteger os interesses dos magnatas que para a seita são a "reencarnação dos bons", uma outra falácia criada para manter as injustiças que garantem a concentração de renda.

Tudo tem sido feito para manter o Brasil na miséria crônica, mas de forma mais sutil para que a imagem de vilania de lideranças capitalistas não traga prejuízo a elas. Por isso foi necessário fazer um ato de crueldade cada vez mais sutil, para que as pessoas não percebam a tragédia que se instala aos poucos e que arrasa com verdadeira multidões. 

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