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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Você seguiria uma religião que diz que "sofrer é muito bom"?

Graças à entrada do beato católico Chico Xavier no "Espiritismo" brasileiro, o que resultou num vandalismo doutrinário sem precedentes, as lideranças da doutrina resolveram abraçar a mais do que controversa Teologia do Sofrimento, ideia medieval que alega que o caminho mais rápido e fácil para a prosperidade é através do sofrimento. É o popular "no pain, no gain" dos estadunidenses.

Graças ao beato mineiro, o que deveria ser uma doutrina progressista foi reduzida a um engodo de moralismo medieval que aos poucos começa a afastar seguidores por todo o país. Os seguidores vão percebendo as contradições que marcam a religião mais atrasada do mundo, com lideranças que já se mostram incompetentes na missão de explicar a realidade aos fiéis.

O auge do "Espiritismo" se deu graças ao modismo da "Nova Era" no meio dos anos 90 e que posteriormente se mostrou uma farsa, visto que em nada evoluímos como seres humanos. Os acontecimentos após o Golpe de 2016 - entusiasmadamente apoiado pelos "espíritas" até hoje - comprovam isto. Sendo otimista, creio que somente da que a um milhão de anos poderemos entrar para a fase de regeneração, do contrário que os devotos de Chico Xavier pensam.

E aí eu pergunto: você continuaria seguindo uma religião que, entre muitas contradições, defende a tese de que sofrer é bom? Mesmo oferecendo tratamento "espiritual" contra sofrimento e elegendo suas lideranças como "maiores benfeitores do mundo"? É melhor deixarmos de sermos enganados.

Sofrer não é bom. O sofrimento nada traz de positivo a ninguém. A tentativa de sair do sofrimento é que impulsiona o progresso, não o sofrimento em si. Os "espíritas", ao defenderem a tese de que "sofrer é bom" dão um gigantesco passo para trás e se torna impossível não se lembrar dos fétidos e escuros calabouços da Idade Média, a famosa "idade das trevas", de onde os "espíritas" resgataram boa parte de seus dogmas.

Como a Teologia do Sofrimento, os "espíritas" assumem uma postura retrograda que contraria seu estigma de "religião avançada". Até acho interessante se as lideranças religiosas passassem a sofrer com o fechamento de centros e a debandada de fiéis que não estão dispostos a engolir este engodo sado-masoquista em roca de um futuro que, segundo a doutrina original, se mostra incerto.

A religião que sempre fingiu ser racional agora joga no lixo a razão e se lança de cabeça a mais alucinada fé cega, propondo aos seus seguidores que sofram em troca do adiamento da felicidade que deveria ser agora. Sim, a felicidade, como meta humana, deve ser alcançada a todo momento e o mais rápido possível. Ate porque o papo de sofrimento é coisa de lideranças sádicas, desejosas do sofrimento alheio para preservar a sua ganância.

Se não rever suas posições, o "Espiritismo", há muito rompido com as teses kardecianas, caminhará para o seu fim, após espantar muita gente que sabiamente sabe que sofrer nunca é bom e que adiar a felicidade é coisa de quem não está no mínimo interessado em progredir a humanidade.

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