Os "espíritas" adoram dizer que são a religião que mais cresce no mundo. Mas só no Brasil nunca sai dos 2% (incluindo os seguidores de seitas espiritualistas e alguns de religiões de origem africana, que se declaram como tais para fugir de preconceitos). Na verdade os seguidores daquilo que se conhece como "Espiritismo" situam em numero muito menor do que se imagina.
O que dá a ilusão de ser uma religião que cresce é aquilo que se conhece como "tratamento espiritual". Consiste em oferecer uma suposta ajuda sobrenatural para resolver problemas materiais (??!!) das pessoas que não conseguem resolver de outra forma. Em geral as pessoas se inscrevem e tem que ir a uma sessão de passes e assistir a uma palestra conhecida como "doutrinária" (nada muito diferente do sermão católico).
Acontece que para muitos dos que apelam para o tratamento espiritual para resolver seus problemas não estão nem o mínimo interessados em seguir a chamada doutrina.. Estão lá apenas para resolver seus problemas. Mas a cilada é discretamente denunciada através da exigência de se assistir às doutrinárias, que na verdade nunca passaram de um blá-blá-blá moralista ao molde das mais retrógradas seitas cristãs.
Esta obrigação de assistir às doutrinárias não somente é um meio para forçar os usuários do tratamento a seguir a doutrina como também para forjar para a opinião pública de que os centros só vivem cheios, sinalizando o crescimento de uma religião que finge ser progressista, mas apoia golpes políticos e tem no seu repertório dogmático ideias medievais há muito descartadas pelo Catolicismo.
O tratamento espiritual - segundo a doutrina original não seguida no Brasil - não é necessário, pois a paz que gera a energia positiva pode ser adquirida de outras formas. Além disso, o "Espiritismo" brasileiro é defensor da sadomasoquista Teologia do Sofrimento, - aquela que diz que a dor acelera a evolução espiritual - o que torna os tratamentos um pouco suspeitos.
O tratamento é definitivamente uma isca para que o rebanho "espírita" possa aumentar e dar mais poder às suas lideranças, pois sabemos que não há outro motivo para se criar uma religião do que o desejo de manter multidões em poder de seus criadores.
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