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IMPORTANTE: Este blogue não tem a pretensão de ser um site científico e nem de ser uma fonte para estudos. Apenas lançamos as questões e estimulamos o debate e a análise, servindo apenas para ponto de partida para estudos mais detalhados. Para quem quiser se aprofundar mais, recomendamos a literatura detalhada das obras de Allan Kardec - principalmente "O que é o Espiritismo" e visitar fóruns especializados, que não façam parte da Federação "Espírita" Brasileira.

Os textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e correspondem ao ponto de vista pessoal de seus responsáveis, sejam ou não resultado de estudos.

domingo, 31 de dezembro de 2017

"O apoio do "Espiritismo" brasileiro ao Holocausto do Bem imposto pelos golpistas

O "Espiritismo" brasileiro apoiou claramente o golpe de 2016. E ainda apoia. Crente de que o mal do país e a abstrata corrupção (que na verdade tem como raiz a ganância humana que os "espíritas" se recusam a combater), recorre a um moralismo tosco e medieval para tentar "melhorar o país" através da caridade paliativa e da condenação de inimigos políticos subjetivamente acusados de "corrupção", mesmo sem ter cometido de fato. E para piorar, ainda apoia as sádicas reformas golpistas.

O apoio às reformas sinaliza uma aproximação cada vez maior dos "espíritas" brasileiros com a medieval Teologia do Sofrimento. Isso é algo que desmonta definitivamente a fama de "progressista" tradicionalmente associada a seita. Este apoio ao golpe pode mostrar também algo bem pior: o compromisso com a humanidade dos "espíritas" é uma farsa.

É bem alertado por especialistas que as reformas de Temer, junto com o desmonte de nossas empresas estatais e de capital misto, vão gerar danos catastróficos à economia brasileira e pode institucionalizar o caos já instaurado pelo golpe de 2016. Um sério conjunto de medidas que pode gerar danos não somente graves como irreversíveis, o que mostra a irresponsabilidade das lideranças "espíritas", hoje comprovados como falsos sábios.

Poderemos tranquilamente definir as reformas como um "Holocausto do Bem", cujas medidas são muito mais discretas que as tomadas pela trágica gestão alemã dos anos 1930, mas não menos cruéis. O cenário atual do Brasil guarda muitos pontos semelhantes com a Alemanha da década de 30.

A meta dos ricaços apoiados pelos "espíritas" brasileiros é certamente transformar o Brasil em uma África, com uma gigantesca multidão de miseráveis jogados pelas ruas enquanto magnatas seguem confortáveis dentro de suas refrigeradas mansões, dando prêmios para lideranças "espíritas permanecerem caladas e inertes.

A adesão decisiva do "Espiritismo" brasileiro à Teologia do Sofrimento mostra que a seita está cada vez mais afinada com o golpe e os golpistas e age com uma negligente crueldade que desmente a vocação caridosa da doutrina brasileira. O apoio ao golpe pode sair caro aos "espíritas" 

Com a população cada vez mais ciente dos danos das medidas golpistas, centros "espíritas" se esvaziam cada vez mais, pois ninguém é trouxa para passar a achar que sofrer é bom. E o desprezo popular pelas lideranças golpistas apoiadas pelas lideranças "espíritas" pode contribuir ainda mais para a falência do "Espiritismo" brasileiro que, sem novas lideranças e sem ter mais o que dizer, caminha silenciosamente para o seu humilhante fim.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Você seguiria uma religião que diz que "sofrer é muito bom"?

Graças à entrada do beato católico Chico Xavier no "Espiritismo" brasileiro, o que resultou num vandalismo doutrinário sem precedentes, as lideranças da doutrina resolveram abraçar a mais do que controversa Teologia do Sofrimento, ideia medieval que alega que o caminho mais rápido e fácil para a prosperidade é através do sofrimento. É o popular "no pain, no gain" dos estadunidenses.

Graças ao beato mineiro, o que deveria ser uma doutrina progressista foi reduzida a um engodo de moralismo medieval que aos poucos começa a afastar seguidores por todo o país. Os seguidores vão percebendo as contradições que marcam a religião mais atrasada do mundo, com lideranças que já se mostram incompetentes na missão de explicar a realidade aos fiéis.

O auge do "Espiritismo" se deu graças ao modismo da "Nova Era" no meio dos anos 90 e que posteriormente se mostrou uma farsa, visto que em nada evoluímos como seres humanos. Os acontecimentos após o Golpe de 2016 - entusiasmadamente apoiado pelos "espíritas" até hoje - comprovam isto. Sendo otimista, creio que somente da que a um milhão de anos poderemos entrar para a fase de regeneração, do contrário que os devotos de Chico Xavier pensam.

E aí eu pergunto: você continuaria seguindo uma religião que, entre muitas contradições, defende a tese de que sofrer é bom? Mesmo oferecendo tratamento "espiritual" contra sofrimento e elegendo suas lideranças como "maiores benfeitores do mundo"? É melhor deixarmos de sermos enganados.

Sofrer não é bom. O sofrimento nada traz de positivo a ninguém. A tentativa de sair do sofrimento é que impulsiona o progresso, não o sofrimento em si. Os "espíritas", ao defenderem a tese de que "sofrer é bom" dão um gigantesco passo para trás e se torna impossível não se lembrar dos fétidos e escuros calabouços da Idade Média, a famosa "idade das trevas", de onde os "espíritas" resgataram boa parte de seus dogmas.

Como a Teologia do Sofrimento, os "espíritas" assumem uma postura retrograda que contraria seu estigma de "religião avançada". Até acho interessante se as lideranças religiosas passassem a sofrer com o fechamento de centros e a debandada de fiéis que não estão dispostos a engolir este engodo sado-masoquista em roca de um futuro que, segundo a doutrina original, se mostra incerto.

A religião que sempre fingiu ser racional agora joga no lixo a razão e se lança de cabeça a mais alucinada fé cega, propondo aos seus seguidores que sofram em troca do adiamento da felicidade que deveria ser agora. Sim, a felicidade, como meta humana, deve ser alcançada a todo momento e o mais rápido possível. Ate porque o papo de sofrimento é coisa de lideranças sádicas, desejosas do sofrimento alheio para preservar a sua ganância.

Se não rever suas posições, o "Espiritismo", há muito rompido com as teses kardecianas, caminhará para o seu fim, após espantar muita gente que sabiamente sabe que sofrer nunca é bom e que adiar a felicidade é coisa de quem não está no mínimo interessado em progredir a humanidade.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Bomba: "Espiritismo" pode ter apoiado o golpe para preservar a miséria que sustenta a religião

O que eu vou dizer agora vai doer nos corações de muita gente, mas é um fato analisado com muito cuidado. Pegamos vários fatos e relacionamos uns com os outros, sem inventar nada, observando as circunstâncias de forma isenta e objetiva, sem o interesse de prejudicar as partes. O que queremos é que os responsáveis assumam seus erros e caso não mudem, respondam de forma justa pelos mesmos.

É mais do que evidente que o "Espiritismo" brasileiro, seguindo orientações da FEB, apoiou o golpe de 2016, classificando de "processo de regeneração espiritual", utilizando isto para tentar confirmar as supostas "profecias" atribuídas a Chico Xavier, um beato conservador de formação católico-medieval, que foi convertido em liderança pseudo-espírita.

O motivo para lideranças "espíritas" apoiarem o golpe e a destruição de direitos pode ser um tanto macabro: garantir a manutenção da pobreza para que a religião se sustente através do papo da caridade, usando a suposta assistência aos pobres como isca para novos fiéis e como escudo para prováveis críticas.

Sabe-se que a suposta assistência aos pobres é o carro-chefe de instituições ligadas ao "espiritismo". É uma forma de altruísmo bastante precária e que em mais de 100 anos não conseguiu eliminar a pobreza do Brasil, o que reforça a tese aqui lançada. Ah! E bom lembrar que o "Espiritismo" defende a Teologia do Sofrimento, o que desperta ainda mais suspeitas sobre esta caridade forjada.

Imagine que a pobreza tenha sido extirpada do Brasil e que todos os brasileiros tenham direito a uma vida digna, não precisando mais de ajuda de instituições de caridade. Instituições ligadas ao "Espiritismo" ficariam praticamente sem atividade, pois o seu repertório dogmático cheio de contradições iria espantar seguidores, impedindo lideranças de serem beneficiadas com a religião.

A caridade é um grande meio de propaganda para o "espiritismo" brasileiro, além de isca para "pesca" de novos seguidores. O "Espiritismo" é, infelizmente, visto pelo senso comum como "a religião da caridade", a mais "altruísta" de todas. Suas lideranças, transformadas em divindades vivas, são consideradas "maiores filantropos do mundo", e são respeitadas - e blindadas - pela opinião pública mesmo sem combater a miséria de forma eficiente.

Sem a caridade, lideranças "espíritas" perderiam a admiração popular ena melhor das hipóteses seriam tratados com a mesma indiferença que são tratados lideranças religiosas menos conhecidas. A fama de "altruístas extremos", mesmo falsa, é o que garante o poder de influência de lideranças "espíritas" e sem ela, todo o encanto de conto de fadas desaparece. Sem a fama de caridosa, a carruagem vira abóbora para a Igreja "Espírita".

Apoiar o golpe de 2016, aceitando silenciosamente a destruição da soberania nacional e o fim dos direitos dos cidadãos, é impedir que pobres passem a ter vida digna. manter pobres na miséria é criar uma dependência entre estes e as entidades que supostamente o auxiliam, criando uma base para que a Igreja "Espírita" se mantenha para que lideranças possam ser beneficiadas com essa fama. Senão através de lucros financeiros, se beneficiar com prêmios e prestígio.

É triste imaginar que uma religião dependa da manutenção da miséria para se manter de pé, premiando lideranças que nada fazem para que a população brasileira tenha dignidade a ponto de caminhar com as próprias pernas, tendo o direito de decidir por sua vida sem acreditar nos absurdos de uma religiosidade delirante.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Tratamentos espirituais são uma farsa: é uma isca para tentar aumentar adeptos

Os "espíritas" adoram dizer que são a religião que mais cresce no mundo. Mas só no Brasil nunca sai dos 2% (incluindo os seguidores de seitas espiritualistas e alguns de religiões de origem africana, que se declaram como tais para fugir de preconceitos). Na verdade os seguidores daquilo que se conhece como "Espiritismo" situam em numero muito menor do que se imagina.

O que dá a ilusão de ser uma religião que cresce é aquilo que se conhece como "tratamento espiritual". Consiste em oferecer uma suposta ajuda sobrenatural para resolver problemas materiais (??!!) das pessoas que não conseguem resolver de outra forma. Em geral as pessoas se inscrevem e tem que ir a uma sessão de passes e assistir a uma palestra conhecida como "doutrinária" (nada muito diferente do sermão católico).

Acontece que para muitos dos que apelam para o tratamento espiritual para resolver seus problemas não estão nem o mínimo interessados em seguir a chamada doutrina.. Estão lá apenas para resolver seus problemas. Mas a cilada é discretamente denunciada através da exigência de se assistir às doutrinárias, que na verdade nunca passaram de um blá-blá-blá moralista ao molde das mais retrógradas seitas cristãs.

Esta obrigação de assistir às doutrinárias não somente é um meio para forçar os usuários do tratamento a seguir a doutrina como também para forjar para a opinião pública de que os centros só vivem cheios, sinalizando o crescimento de uma religião que finge ser progressista, mas apoia golpes políticos e tem no seu repertório dogmático ideias medievais há muito descartadas pelo Catolicismo.

O tratamento espiritual - segundo a doutrina original não seguida no Brasil - não é necessário, pois a paz que gera a energia positiva pode ser adquirida de outras formas. Além disso, o "Espiritismo" brasileiro é defensor da sadomasoquista Teologia do Sofrimento, - aquela que diz que a dor acelera a evolução espiritual - o que torna os tratamentos um pouco suspeitos.

O tratamento é definitivamente uma isca para que o rebanho "espírita" possa aumentar e dar mais poder às suas lideranças, pois sabemos que não há outro motivo para se criar uma religião do que o desejo de manter multidões em poder de seus criadores.