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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Do contrário que "espíritas" acreditam, fé religiosa eleva risco de suicídio

Por essa, vários "espíritas", principalmente o escritor Richard Simonetti, que escreveu um artigo alegando que fé cega previne suicídio, não esperavam. Algo que pude comprovar pessoalmente através de um amigo, também foi comprovado por meio de uma pequisa. A religiosidade, do contrário que muitos pensam, aumenta o risco de suicídios. O que derruba a tese fantasiosa de Simonetti, que aproveitou a ocasião para agredir os ateus, num ato explícito de intolerância.

E não é só. Segundo a pesquisa, feita por um importante instituto psiquiátrico dos Estados Unidos, com fiéis de várias religiões, o risco é proporcional a importância que o suicida em potencial dá a religiosidade. O que explica o resultado é que a fé em Deus cria uma expectativa de que a ajuda divina seria garantida. E como ela não ocorre, a pessoa se sente abandonada. Como se Deus não gostasse do suicida em potencial.

A religiosidade dá a impressão de que a própria pessoa não é responsável por sua vida. Esta responsabilidade pertence a uma entidade mega-poderosa que todos chamam de Deus, um misto de pai, juiz e patrão que supostamente preside o universo. Esta perda do senso de responsabilidade é que origina a vontade de se matar, pois o religioso se sente incapaz de mudar o destino de sua vida, por acreditar que a responsabilidade de mudá-lo não é sua. Esperando a decisão de Deus, o suicida se desespera quando a tal "ajuda divina" não chega e perde a vontade de viver.

Um amigo meu pensava assim enquanto seguia esta forma deturpada de "espiritismo" com vasto repertório dogmático de absurdos e mentiras. Passando por dificuldades que só agravavam, ele pensava constantemente em suicídio, embora nunca tivesse tentado cometer. Um dia, após ler um texto que denunciava as farsas de Chico Xavier, resolver abandonar a religião e hoje, ateu, se sente mais feliz e responsável por sua vida, desistindo definitivamente da ideia de se matar.

Os absurdos das religiões e as frequentes promessa vazias de prosperidade, somada com sugestões de conformismo tem fundido a cuca de muitos fiéis, que reagem cada um a sua maneira, seja distribuindo mensagens de ódio a quem não corresponde às suas expectativas, seja por outras formas de compensar  o fato de que dogmas religiosos são uma ilusão. O suicídio é uma dessas formas.

O dia em que as religiões forem extintas e as pessoas não dependam mais do ópio de estórias lindas e seres fantásticos (incluindo o próprio Deus) para se sentir felizes, as pessoas se preocuparão mais com a realidade e lutarão para melhorá-la ao invés de esperar que seres sem existência comprovada resolvam os problemas por elas.