OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

IMPORTANTE: Este blogue não tem a pretensão de ser um site científico e nem de ser uma fonte para estudos. Apenas lançamos as questões e estimulamos o debate e a análise, servindo apenas para ponto de partida para estudos mais detalhados. Para quem quiser se aprofundar mais, recomendamos a literatura detalhada das obras de Allan Kardec - principalmente "O que é o Espiritismo" e visitar fóruns especializados, que não façam parte da Federação "Espírita" Brasileira.

Os textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e correspondem ao ponto de vista pessoal de seus responsáveis, sejam ou não resultado de estudos.

domingo, 31 de dezembro de 2017

"O apoio do "Espiritismo" brasileiro ao Holocausto do Bem imposto pelos golpistas

O "Espiritismo" brasileiro apoiou claramente o golpe de 2016. E ainda apoia. Crente de que o mal do país e a abstrata corrupção (que na verdade tem como raiz a ganância humana que os "espíritas" se recusam a combater), recorre a um moralismo tosco e medieval para tentar "melhorar o país" através da caridade paliativa e da condenação de inimigos políticos subjetivamente acusados de "corrupção", mesmo sem ter cometido de fato. E para piorar, ainda apoia as sádicas reformas golpistas.

O apoio às reformas sinaliza uma aproximação cada vez maior dos "espíritas" brasileiros com a medieval Teologia do Sofrimento. Isso é algo que desmonta definitivamente a fama de "progressista" tradicionalmente associada a seita. Este apoio ao golpe pode mostrar também algo bem pior: o compromisso com a humanidade dos "espíritas" é uma farsa.

É bem alertado por especialistas que as reformas de Temer, junto com o desmonte de nossas empresas estatais e de capital misto, vão gerar danos catastróficos à economia brasileira e pode institucionalizar o caos já instaurado pelo golpe de 2016. Um sério conjunto de medidas que pode gerar danos não somente graves como irreversíveis, o que mostra a irresponsabilidade das lideranças "espíritas", hoje comprovados como falsos sábios.

Poderemos tranquilamente definir as reformas como um "Holocausto do Bem", cujas medidas são muito mais discretas que as tomadas pela trágica gestão alemã dos anos 1930, mas não menos cruéis. O cenário atual do Brasil guarda muitos pontos semelhantes com a Alemanha da década de 30.

A meta dos ricaços apoiados pelos "espíritas" brasileiros é certamente transformar o Brasil em uma África, com uma gigantesca multidão de miseráveis jogados pelas ruas enquanto magnatas seguem confortáveis dentro de suas refrigeradas mansões, dando prêmios para lideranças "espíritas permanecerem caladas e inertes.

A adesão decisiva do "Espiritismo" brasileiro à Teologia do Sofrimento mostra que a seita está cada vez mais afinada com o golpe e os golpistas e age com uma negligente crueldade que desmente a vocação caridosa da doutrina brasileira. O apoio ao golpe pode sair caro aos "espíritas" 

Com a população cada vez mais ciente dos danos das medidas golpistas, centros "espíritas" se esvaziam cada vez mais, pois ninguém é trouxa para passar a achar que sofrer é bom. E o desprezo popular pelas lideranças golpistas apoiadas pelas lideranças "espíritas" pode contribuir ainda mais para a falência do "Espiritismo" brasileiro que, sem novas lideranças e sem ter mais o que dizer, caminha silenciosamente para o seu humilhante fim.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Você seguiria uma religião que diz que "sofrer é muito bom"?

Graças à entrada do beato católico Chico Xavier no "Espiritismo" brasileiro, o que resultou num vandalismo doutrinário sem precedentes, as lideranças da doutrina resolveram abraçar a mais do que controversa Teologia do Sofrimento, ideia medieval que alega que o caminho mais rápido e fácil para a prosperidade é através do sofrimento. É o popular "no pain, no gain" dos estadunidenses.

Graças ao beato mineiro, o que deveria ser uma doutrina progressista foi reduzida a um engodo de moralismo medieval que aos poucos começa a afastar seguidores por todo o país. Os seguidores vão percebendo as contradições que marcam a religião mais atrasada do mundo, com lideranças que já se mostram incompetentes na missão de explicar a realidade aos fiéis.

O auge do "Espiritismo" se deu graças ao modismo da "Nova Era" no meio dos anos 90 e que posteriormente se mostrou uma farsa, visto que em nada evoluímos como seres humanos. Os acontecimentos após o Golpe de 2016 - entusiasmadamente apoiado pelos "espíritas" até hoje - comprovam isto. Sendo otimista, creio que somente da que a um milhão de anos poderemos entrar para a fase de regeneração, do contrário que os devotos de Chico Xavier pensam.

E aí eu pergunto: você continuaria seguindo uma religião que, entre muitas contradições, defende a tese de que sofrer é bom? Mesmo oferecendo tratamento "espiritual" contra sofrimento e elegendo suas lideranças como "maiores benfeitores do mundo"? É melhor deixarmos de sermos enganados.

Sofrer não é bom. O sofrimento nada traz de positivo a ninguém. A tentativa de sair do sofrimento é que impulsiona o progresso, não o sofrimento em si. Os "espíritas", ao defenderem a tese de que "sofrer é bom" dão um gigantesco passo para trás e se torna impossível não se lembrar dos fétidos e escuros calabouços da Idade Média, a famosa "idade das trevas", de onde os "espíritas" resgataram boa parte de seus dogmas.

Como a Teologia do Sofrimento, os "espíritas" assumem uma postura retrograda que contraria seu estigma de "religião avançada". Até acho interessante se as lideranças religiosas passassem a sofrer com o fechamento de centros e a debandada de fiéis que não estão dispostos a engolir este engodo sado-masoquista em roca de um futuro que, segundo a doutrina original, se mostra incerto.

A religião que sempre fingiu ser racional agora joga no lixo a razão e se lança de cabeça a mais alucinada fé cega, propondo aos seus seguidores que sofram em troca do adiamento da felicidade que deveria ser agora. Sim, a felicidade, como meta humana, deve ser alcançada a todo momento e o mais rápido possível. Ate porque o papo de sofrimento é coisa de lideranças sádicas, desejosas do sofrimento alheio para preservar a sua ganância.

Se não rever suas posições, o "Espiritismo", há muito rompido com as teses kardecianas, caminhará para o seu fim, após espantar muita gente que sabiamente sabe que sofrer nunca é bom e que adiar a felicidade é coisa de quem não está no mínimo interessado em progredir a humanidade.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Bomba: "Espiritismo" pode ter apoiado o golpe para preservar a miséria que sustenta a religião

O que eu vou dizer agora vai doer nos corações de muita gente, mas é um fato analisado com muito cuidado. Pegamos vários fatos e relacionamos uns com os outros, sem inventar nada, observando as circunstâncias de forma isenta e objetiva, sem o interesse de prejudicar as partes. O que queremos é que os responsáveis assumam seus erros e caso não mudem, respondam de forma justa pelos mesmos.

É mais do que evidente que o "Espiritismo" brasileiro, seguindo orientações da FEB, apoiou o golpe de 2016, classificando de "processo de regeneração espiritual", utilizando isto para tentar confirmar as supostas "profecias" atribuídas a Chico Xavier, um beato conservador de formação católico-medieval, que foi convertido em liderança pseudo-espírita.

O motivo para lideranças "espíritas" apoiarem o golpe e a destruição de direitos pode ser um tanto macabro: garantir a manutenção da pobreza para que a religião se sustente através do papo da caridade, usando a suposta assistência aos pobres como isca para novos fiéis e como escudo para prováveis críticas.

Sabe-se que a suposta assistência aos pobres é o carro-chefe de instituições ligadas ao "espiritismo". É uma forma de altruísmo bastante precária e que em mais de 100 anos não conseguiu eliminar a pobreza do Brasil, o que reforça a tese aqui lançada. Ah! E bom lembrar que o "Espiritismo" defende a Teologia do Sofrimento, o que desperta ainda mais suspeitas sobre esta caridade forjada.

Imagine que a pobreza tenha sido extirpada do Brasil e que todos os brasileiros tenham direito a uma vida digna, não precisando mais de ajuda de instituições de caridade. Instituições ligadas ao "Espiritismo" ficariam praticamente sem atividade, pois o seu repertório dogmático cheio de contradições iria espantar seguidores, impedindo lideranças de serem beneficiadas com a religião.

A caridade é um grande meio de propaganda para o "espiritismo" brasileiro, além de isca para "pesca" de novos seguidores. O "Espiritismo" é, infelizmente, visto pelo senso comum como "a religião da caridade", a mais "altruísta" de todas. Suas lideranças, transformadas em divindades vivas, são consideradas "maiores filantropos do mundo", e são respeitadas - e blindadas - pela opinião pública mesmo sem combater a miséria de forma eficiente.

Sem a caridade, lideranças "espíritas" perderiam a admiração popular ena melhor das hipóteses seriam tratados com a mesma indiferença que são tratados lideranças religiosas menos conhecidas. A fama de "altruístas extremos", mesmo falsa, é o que garante o poder de influência de lideranças "espíritas" e sem ela, todo o encanto de conto de fadas desaparece. Sem a fama de caridosa, a carruagem vira abóbora para a Igreja "Espírita".

Apoiar o golpe de 2016, aceitando silenciosamente a destruição da soberania nacional e o fim dos direitos dos cidadãos, é impedir que pobres passem a ter vida digna. manter pobres na miséria é criar uma dependência entre estes e as entidades que supostamente o auxiliam, criando uma base para que a Igreja "Espírita" se mantenha para que lideranças possam ser beneficiadas com essa fama. Senão através de lucros financeiros, se beneficiar com prêmios e prestígio.

É triste imaginar que uma religião dependa da manutenção da miséria para se manter de pé, premiando lideranças que nada fazem para que a população brasileira tenha dignidade a ponto de caminhar com as próprias pernas, tendo o direito de decidir por sua vida sem acreditar nos absurdos de uma religiosidade delirante.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Tratamentos espirituais são uma farsa: é uma isca para tentar aumentar adeptos

Os "espíritas" adoram dizer que são a religião que mais cresce no mundo. Mas só no Brasil nunca sai dos 2% (incluindo os seguidores de seitas espiritualistas e alguns de religiões de origem africana, que se declaram como tais para fugir de preconceitos). Na verdade os seguidores daquilo que se conhece como "Espiritismo" situam em numero muito menor do que se imagina.

O que dá a ilusão de ser uma religião que cresce é aquilo que se conhece como "tratamento espiritual". Consiste em oferecer uma suposta ajuda sobrenatural para resolver problemas materiais (??!!) das pessoas que não conseguem resolver de outra forma. Em geral as pessoas se inscrevem e tem que ir a uma sessão de passes e assistir a uma palestra conhecida como "doutrinária" (nada muito diferente do sermão católico).

Acontece que para muitos dos que apelam para o tratamento espiritual para resolver seus problemas não estão nem o mínimo interessados em seguir a chamada doutrina.. Estão lá apenas para resolver seus problemas. Mas a cilada é discretamente denunciada através da exigência de se assistir às doutrinárias, que na verdade nunca passaram de um blá-blá-blá moralista ao molde das mais retrógradas seitas cristãs.

Esta obrigação de assistir às doutrinárias não somente é um meio para forçar os usuários do tratamento a seguir a doutrina como também para forjar para a opinião pública de que os centros só vivem cheios, sinalizando o crescimento de uma religião que finge ser progressista, mas apoia golpes políticos e tem no seu repertório dogmático ideias medievais há muito descartadas pelo Catolicismo.

O tratamento espiritual - segundo a doutrina original não seguida no Brasil - não é necessário, pois a paz que gera a energia positiva pode ser adquirida de outras formas. Além disso, o "Espiritismo" brasileiro é defensor da sadomasoquista Teologia do Sofrimento, - aquela que diz que a dor acelera a evolução espiritual - o que torna os tratamentos um pouco suspeitos.

O tratamento é definitivamente uma isca para que o rebanho "espírita" possa aumentar e dar mais poder às suas lideranças, pois sabemos que não há outro motivo para se criar uma religião do que o desejo de manter multidões em poder de seus criadores.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A Regeneração não veio. E agora?

Allan Kardec havia dito que a evolução da humanidade seria LENTA e GRADUAL. Mas parece que para os "espíritas" brasileiros , "lenta" e "gradual" se refere a um punhadinho de anos. Uns míseros mil anos seriam suficientes para grandes mudanças. Erradíssimo.

Se até nações milenares anda não atingiram o que seria o mínimo ideal de uma sociedade justa e inteligente, imagine um país jovem, mal nascido há pouco mais de 500 anos? Nação que mal começou a aprender a engatinhar e que para os "espíritas" menos esclarecidos é considerada a "nação mais evoluída do planeta"(??!!), capaz de dar "grandes lições de humanidade".

Pois quem está por dentro da realidade e leu os livros originais de Allan Kardec reconhece que a evolução humana levaria bilhões de anos para subir cada degrau. Os últimos anos demonstram que ainda estamos bem atrasados, com todos os instintos e a nossa sede por ganância perfeitamente intactos. Ainda agimos como animais e usamos a nossa capacidade de raciocínio de forma ainda bastante equivocada, tomando as piores decisões e soltando os mais cruéis preconceitos.

A lorota "espírita" de que entramos em regeneração mostra uma verdadeira pressa, não em nos evoluir, mas em assumir um rótulo de superioridade não condizente com a realidade, mas perfeitamente atrelado à nossa vaidade e à ganância que insistimos em manter.

É muito fácil para muitos acharem que é muito bom comemorarmos a mudança de estágio, mesmo quando ela não ocorre de fato. A vaidade é um dos nossos instintos e assumir um rótulo estigmatizado como algo positivo nos agrada bastante, ao mesmo tempo que nos mantém inertes diante da evolução.

Por causa de nossa vaidade, entramos em "centros espíritas" para fingirmos que estamos entrando em uma era de transformação. Mas, ora, cadê esta transformação? Na verdade, o que queremos mesmos é o rótulo de "progresso" que servirá para esconder o nosso teimosos conservadorismo que nos aprisiona na zona de conforto.

Vamos ser realistas: este papo de "regeneração" é uma ilusão. Ainda estamos bem primitivos e continuo a pensar se ainda estamos longe de entrarmos na fase de "provas e expiação", pois há muito de barbaria na sociedade atual.

O que podemos garantir e que as lideranças "espíritas" que se consagraram no Brasil mentiram para os seus seguidores, forjando uma evolução irreal, com base em estereótipos mesquinhos e atitudes medíocres. Não, a regeneração ainda não chegou e a realidade mostra que temos muito mais a aprender do que pensávamos.

Ou os "espíritas" reconhecem isto, se livrando das ilusões fabricadas pelos Chicos e Divaldos da vida, ou é melhor fechar as portas de "centros" e procurar lideranças mais realistas a nos alertar sobre o que está acontecendo no mundo real.

O fato é que não estamos evoluindo. E se não admitirmos isto, aí é que a evolução nunca virá, sendo cancelada por inúmeras vezes e por um longuíssimo e muito distante prazo.

sábado, 28 de outubro de 2017

Fatos que comprovam que o "Espiritismo" está decaindo

Listamos alguns fatos que vem acontecendo nos últimos anos que sinalizam que o "Espiritismo" brasileiro é uma religião próxima do seu fim. Altamente contraditória, a deturpação feita com a doutrina original não tem mais motivos para continuar de pé. O fim está próximo. Vejam os fatos que mostram a decadência da doutrina que virou igreja:

- Após o auge no modismo da "Nova Era", que se mostrou posteriormente uma farsa, o "Espiritismo" se encontra numa situação em que não consegue explicar fatos que desmentem que o chamado "terceiro milênio" seria uma época de intensas melhoras.

- Ocorrência de debates que promovem o esclarecimento constante nas redes sociais, em fóruns especializados, desmentindo dogmas estranhos e fantasias absurdas que foram enxertadas por deturpadores, principalmente por lideranças consagradas, que na verdade possuíam formação religiosa e ideológica alheia ao que se propôs o Espiritismo original kardeciano.

- A falta de uma liderança jovem a continuar os trabalhos. A anunciada "reencarnação" de Emmanuel não foi apresentada, o jovem Robson Pinheiro, num total surto fascista, escrevendo livros caluniadores com base em falsos testemunhos e a suposta nova liderança, João de Deus, é um idoso doente, portador de uma doença grave e possivelmente fatal. 

- Associação de lideranças "espíritas" com personalidades de caráter duvidoso (como se viu no caso da parceria entre Divaldo Franco e o controverso João Dória, na mesma semana dos escândalos envolvendo o prefeito de SP), mas sem fazer qualquer tipo de reclamação ou pedido de ajuda.

- Falta de resultados eficientes na caridade praticada por "espíritas", incapaz de eliminar as desigualdades e a limitação de oferecer resultados paliativos, sendo uma forma de consolo diante de problemas nunca resolvidos do que realmente um ato de altruísmo.

- Centros e eventos "espíritas" cada vez mais esvaziados, atraindo menos pessoas, provocando uma verdadeira revoada de fiéis para longe do "Espiritismo", todos cansados de ver tantas contradições.

- Estranhas mortes acontecendo em centros "espíritas" e em situações envolvendo crenças similares, ainda não investigadas.

- Não ocorrência de novas comunicações do além-túmulo e o silêncio diante das pesquisas com comunicação espiritual, que seguem longe da deturpada doutrina, mas sem criar repercussão.

- Afastamento cada vez mais explícito do Espiritismo original, através de vários fatores, incluindo a adesão maciça a controversa Teologia do Sofrimento, teoria neo-medieval que acredita que o sofrimento é o caminho mais fácil para a evolução espiritual.

- Apoio claro dos "espíritas" ao golpe de 2016 e as medidas tomadas pelo governo Temer, que prometem acabar com a soberania nacional e prejudicar grande maioria da população.

- O desespero de pegar carona no preconceito contra as religiões-afro-brasileiras para tentar salvar o "Espiritismo" através do coitadismo, atraindo a piedade alheia.

- Desprezo de lideranças "espíritas" diante da realidade atual do Brasil, mostrando a total incapacidade de propor soluções racionais, contradizendo o fato de ser uma doutrina que se considera "racional" e "científica".

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

"Espírito Sábio", Divaldo Franco não conhecia os defeitos de João Dória?

Para os "espíritas", Divaldo Franco, a sua maior liderança atualmente, é um espírito de "altíssima evolução". Ou seja, possui qualidades morais e intelectuais em perfeição extrema, sabe de todas as coisas, possui alguns superpoderes e identifica tudo de forma automática. 

Claro que isto é apenas um dogma do "espiritismo" brasileiro, pois Kardec, com base em informações dadas pelos espíritos garantiram que espíritos de alta evolução não reencarnam na Terra, onde todos os espíritos são do mesmo nível de natureza espiritual, variando apenas de subníveis. Trocando em miúdos, Divaldo Franco nada tem de superior sendo apenas, na melhor das hipóteses, uma liderança simpática e generosa.

Mas para os fiéis da versão deturpada da doutrina, que bajula Allan Kardec sem seguir quaisquer de suas teorias, o dogma de perfeição extrema de Divaldo Franco continua valendo. Tanto é que os fiéis devem acreditar que o líder, já noventão, deve encerrar a capacidade de se reencarnar, já que esta crença faz parte do repertório dogmático do "Espiritismo" brasileiro.

Com base neste dogma, vem a pergunta: será que o ultra-sensitivo Divaldo não percebeu que estava entrando em uma arapuca ao ceder seu evento Você e a Paz para o lançamento de um projeto duvidoso do ainda mais duvidoso João Dória, o prefeito que abandonou São Paulo e que tem um currículo de trapalhadas em toda a sua trajetória e que ainda por cima, odeia pobre?

Pois foi isso que eu disse. Divaldo, famoso pelas suas alegadas virtudes, se aliou a João Dória para o lançamento da suspeita "ração para pobres", o que vem fazendo muitos fãs do líder "espírita" coçarem as cabeças. Fãs do suposto médium alegam estar decepcionados com o mesmo.

Aqui para nosso blog, isso não é novidade, pois nunca levamos a sério Divaldo, um dos maiores deturpadores do Espiritismo e defensor de teses absurdas como a das "crianças índigo". O próprio Herculano Pires, o melhor tradutor de Kardec e verdadeiro maior espírita brasileiro, chamou Divaldo de impostor. Se Herculano, que era sério e fiel à doutrina original, disse isto, é melhor aceitar. Ou acham que a voz de um deturpador tem muito mais razão que a de alguém que seguiu a doutrina com fidelidade.

Sinceramente, para a equipe deste blog, o episódio serviu para desmascarar Divaldo, que no fim da vida e da carreira, resolveu se associar com  João Dória, alguém sem escrúpulos e praticante de um monte de irregularidades e que um dia falou publicamente que os pobres não sabem comer para dar aos mesmos algo bem inferior à comida de cachorro. Certamente Dória nuca daria sua ração a seu próprio cão. 

Infelizmente, Divaldo assinou embaixo deste grave erro, confirmando não somente a guinada direitista do "Espiritismo" brasileiro, que apoio claramente o golpe de 2016 e as medidas anti-humanas de Temer, lançando mão da Teologia do Sofrimento para tetar confortar fiéis, mas também a decadência da deturpada doutrina e de suas lideranças. Com a mais certa das certezas, se Divaldo fosse realmente espírito de máxima evolução, não teria caído esta cilada.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

"Espiritismo" brasileiro não é vítima de intolerância

O golpe de 2016 (apoiado pelos "espíritas", bom lembrar) tirou do armário uma multidão de psicopatas de mentalidade conservadora a impor seus pontos de vista pessoais e lutar contra ameaças irreais que nada fazem além de desmentir o ponto de vista pessoal destes doentes paranoicos. 

Esta gente doida e autoritária sonha em ver toda a sociedade pensando e agindo como ela e para isso, resolveram impor suas convicções pessoais a toda a sociedade, lançando mão de todos os preconceitos e agressividade para impedir ideias e atos que vão contra tais convicções.

Uma dessas atitudes é difamar e destruir culturas religiosas relacionadas com classes sociais que esses paranoicos consideram inferiores: Religiões afro-brasileiras e islâmicas. Todo o empenho em desmoralizar estes dois grupos religiosos tem sido feito para impor o que esses paranoicos acreditam ser o Cristianismo, apesar de todo o sadismo demonstrado nestas atitudes.

Mas o caso das religiões afro-brasileiras, alguém tem se dado relativamente bem nessa estória de preconceito: o "Espiritismo" brasileiro. Em decadência e perdendo fiéis a cada dia por causa de suas contradições doutrinárias, lideranças encontraram na confusão com as religiões afro-brasileiras uma forma de usar o vitimismo para aumentar a visibilidade e impedir a decadência.

Sabe-se que em tempos passados, as religiões afro-brasileiras tiveram que se auto-rotular de "espíritas" para fugir de punições, pois por questões de racismo e supostas apologias a "demônios" e coisas similares. O "Espiritismo" brasileiro que se auto-rotula de "kardecista" sem seguir de fato Allan Kardec, sofreu muito com esta confusão, tendo que se rotular de "mesa branca" para sobreviver.

Hoje, em tempos de neo-conservadorismo, o "Espiritismo" paga pelo seu apoio ao golpe de 2016, que fez levantar uma horda de zumbis fascistas e a confusão entre eles e as religiões afro-brasileiras retorna. Mas do contrário de antes, os "espíritas" resolveram tirar bom proveito da situação.

Encontraram uma oportunidade perfeita para usar os episódios como justificativa de sua decadência ("os casos de intolerância tem afastado fiéis de centros") e como meio de tentar se recuperara através do vitimismo, utilizando os casos como propaganda pró-"Espiritismo".

Mas é preciso esclarecer que os "espíritas" brasileiros não possuem qualquer motivo para sofrerem por atos de intolerância. Diferente dos afro-brasileiros, negros e de origem humilde, os "kardecistas" de Chico Xavier são em maioria brancos, de classe média alta a rica, diplomados em faculdades (mas não mais inteligentes por causa disso) e transformaram a doutrina num Catolicismo a paisana que acredita em reencarnação. Isso afasta qualquer hipótese de intolerância.

Os casos de vandalismo contra "espíritas" são casos isolados cujos motivo devem ser melhor analisados com objetividade. Em sua maioria são disputas pessoais de comandos de centros ou ataques pessoais vindos de paranoicos neo-pentecostais.

Paremos de confundir as coisas e lutemos contra a intolerância religiosa sem fazer destes casos uma tentativa desesperada de recuperar uma doutrina deturpada cheia de contradições que decai por culpa de suas próprias lideranças, muito mais interessadas em transformar o "kardecismo" em uma igreja moralista do que respeitar o postulado original de ser uma ciência a estudar a não-matéria.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Auto-rotulados de racionais e altruístas, "espíritas" ignoram os desastres que ocorrerão no Brasil

Fim da soberania nacional. Fim dos direitos trabalhistas e previdenciários. Aumento das desigualdades sociais. Tirania de juízes e banqueiros. Mídia que só sabe mentir. Crescimento de ideais fascistas no país. Crises que aumentarão de forma estratosférica a ponto de se tornarem insolúveis. Aumento da corrupção e de outras atitudes desonestas. 

Este é o cenário prometido para o Brasil desde que o golpe de 2016, apoiado pelos "espíritas" brasileiros (na contramão do socialista Allan Kardec, que teria facilmente reprovado o golpe). E os "espíritas" tão "racionais" e "altruístas" lavam as suas mãos feito Pilatos e se limitam a orar. Que "Espiritismo" é esse, tao negligente com o bem estar da população?

Bom, pelo menos temos um lado bom: o "Espiritismo" igrejeiro que nunca seguiu de fato Allan Kardec foi finalmente desmascarado. E aquela tolice de "Data Limite" que um seminarista católico que pensava que era "espírita" inventou após ouvir do beato católico Chico Xavier uma narrativa de um sonho meramente banal, foi derrubada sem dó nem piedade.

Foi preciso que houvesse um nocivo golpe político para desmascarar uma religião que cresceu em torno de mentiras e distorções, a ponto de inventar uma mensagem falsa de Allan Kardec apoiando a deturpação que contradiz vários ponto estudados pelo professor de Lyon.

Não vemos nenhuma liderança "espírita" combatendo o golpe e suas sádicas atrocidades. Estranhamente, "espíritas" se uniram aos seus "arqui-inimigos" pentecostais para defender o golpe, ao contrário do que fizeram a maioria dos católicos, já que a CNBB condenou oficialmente o golpe. Os católicos passaram a perna nos supostos "progressistas" do "Espiritismo" em matéria de defender causas em prol dos mais humildes.

Claro que o "Espiritismo" brasileiro é uma seita elitista, com maior parte de seguidores ricos e diplomados. Diplomados para o mercado de trabalho, pois se fossem realmente inteligentes, questionariam muitos dogmas absurdos do "Espiritismo" brasileiro, que um dia foi chamado de "Seita dos Papalvos" pelo melhor tradutor de Kardec, José Herculano Pires.

O fato de ser uma seita elitista e no fundo nada racional reforça o direitismo que faz com que seus seguidores e lideranças apoiem o golpe. Apesar de haver esquerdistas ingênuos a favor do "Espiritismo", a seita nunca escondeu o seu conservadorismo e sua maior liderança, o beato Chico Xavier era um conservador assumido de ideias mais do que retrógradas.

Para justificar o caráter altruísta desta seita meio doida, se limitam a defender uma forma de caridade paliativa e nada transformadora. Como se sopas aguadas e agasalhos rasgados pudessem mudar o mundo e levar as lideranças "espíritas" a planos superiores assim de graça, sem esforço e na maior cara-de-pau. Uma verdadeira malandragem de quem acha que evoluiu completamente, mesmo tendo muito o que aprender.

A seita deve perder seguidores devido a sua inércia diante dos estragos sociais que virão por aí. Mas como o "Espiritismo" apoiou o golpe, inventando que os protestos do pato amarelo conduzidos por entidades fascistas como o MBL eram prova da regeneração humana, quando se revelaram uma farsa só para levar um bando de gananciosos ao poder para arrasar com a população e transformar o Brasil em algo pior que os mais miseráveis países da África.

Os "espíritas" devem responder não apenas pela negligência, mas pela cumplicidade com tudo que está sendo feito desde o golpe que tirou uma presidente honesta e colocou uma quadrilha de mafiosos no poder. Se consideraram uma evolução as manifestações pró-golpe, certamente são responsáveis por arruinar as vidas de maior parte da população. E assim os "espíritas" dão a facada definitiva em Allan Kardec, intelectual hiper-bajulado e nada seguido. 

Quem apoia o golpe de 2016  com certeza odeia Allan Kardec e todas as suas obras e ideias. "João Batista" Roustaing, verdadeiro patrono do "Espiritismo" brasileiro, agradece o apoio e deseja que o "anjo Miguel" Temer arrase de vez com o país, para que os brasileiros, em constate sofrimento "acelerem a sua evolução para o céu". Céu? Só se for o céu dos masoquistas!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

O "Espiritismo" se assume golpista e caminha para seu fim

O "Espiritismo" sempre se assumiu conservador. Rompido com Allan Kardec (mas mantendo este como mero objeto de bajulação), a "Seita dos Papalvos" sempre preferiu Jean Baptiste Roustaing e seu Neo-Catolicismo de traços medievais. Não é estranho ver "espíritas" defendendo a ditadura militar e o golpe de 2016.

Com o fracasso da chamada "Nova Era", o "Espiritismo" ficou sem o que dizer tendo que se limitar a falar sobre pieguices e exaltar a teologia do sofrimento (que não faz parte da doutrina original, sendo mais um enxerto católico trazido pelo beato Chico Xavier). Isso vem afastando seguidores e encalhando livros que são a fonte de renda das lideranças da FEB. Algo precisava ser feito.

Embora a "profecia" sem pé nem cabeça mostrada em um sonho banal de Chico Xavier não possa ser aplicada no mundo real, ela é útil para a legitimação do beato mineiro como "Senhor do Universo". Sus condição de "líder da humanidade" é o que atrai pessoas a centros e faz vender livros que levam a sua assinatura. Portanto para a FEB, recuperar o prestígio de Xavier era uma questão de sobrevivência sobretudo financeira.

Por meio do jornal carioca Correio Espírita (sic), a FEB retomou o dogma alucinado da "Data Limite" e tentou arrumar um jeito da "profecia" de Xavier "ser cumprida" mesmo com a bagunça político-econômica-social que destrói avassaladoramente o Brasil.

A ideia é transformar Michel Temer (Anjo Miguel?), recentemente "perdoado" das acusações de corrupção, em um "reconstrutor" do país e considerar a destruição do Brasil como uma espécie de "arrumação". Sob o risco de ser desmentidos mais tarde, "espíritas" preferiram adotar esta teoria para salvar a profecia de Xavier e o "Espiritismo", se aproveitando o baixo nível intelectual da elite que segue a versão deturpada da doutrina.

O Golpe é importante para os "espíritas" que defendem as elites gananciosas e não querem a melhoria da distribuição de renda. Acreditando que a má distribuição de renda é "impulsionadora da evolução espiritual" (na verdade uma interpretação errada de um texto de Allan Kardec), "espíritas" viraram quase fascistas e limitam a caridade a sopinhas aguadas e agasalhos rasgados, coisas que não mexem nos interesses gananciosos das elites protegidas. Aliás a ganância é bem vinda, desde que receba outro nome mais bonito (meritocracia?).

O texto publicado no jornal tenta confirmar a tese da "Data Limite" e sugere que após este caos, o Brasil irá "mandar no mundo" (sabe-se lá como: subdesenvolvido, sem empresas fortes e com povo escravizado e lideranças corrompidas), sob o comando de um direitista vindo das Minas Gerais (Aécio Neves?) e "levar lições de altruísmo e humanidade" (nem sei se rio ou se choro com este absurdo) para as outras nações.

Com a retomada da "Data Limite", que será desmentida tempos depois, o "Espiritismo" na verdade caminha para seu fim, pois seus seguidores não vão aguentar ver tanta contradição com a realidade sendo vendida como "sábias decisões da espiritualidade superior". 

A "Seita dos Papalvos" caminha para a sua extinção. Rompidos com Allan Kardec e Enrustidamente routainguistas de carteirinha, "espíritas" já não conseguem mais explicar os fatos reais e se mostrará uma seita cheia de dogmas mentirosos e ilusões cada vez mais alucinadas.

Como os mais sábios têm dito: o "Espiritismo" vai morrer em breve. E sem chance de se reencarnar.

sábado, 27 de maio de 2017

"Espíritas" sabem o que significa "evolução lenta e gradual"?

"Espíritas" vivem em uma realidade paralela. acho que deve ser o tal "mundo espiritual" que cultuam. Há um claro divórcio dos "espíritas" brasileiros com o mundo real, percebido na maneira de como eles enxergam a realidade, completamente diferente do que de fato acontece.

A FEB transformou o "Espiritismo" em uma igreja de fé cega. O papo de "ciência", "racionalidade" continua, mas só serve para autenticar os absurdos que integram o repertório doutrinário da alucinada igreja-que-pensa-que-é-filosofia-cientifica.

Uma dessas alucinações é a pressa que utilizam para defini a evolução da humanidade. Para "espíritas", a humanidade está "muito diferente" e "mais evoluída", garantindo que entramos em fase de regeneração. Este equívoco é repetido ad nauseam por muitos centros e acabam enganando os seguidores, criando a capacidade de enxergar cabelo em cascas de ovo.

Os "espíritas" brasileiros, ao aceitar esta falácia, demonstram que além de estarem alheios aos fatos da realidade, não leram as obras de Allan Kardec, que alerta: "toda a evolução é LENTA E GRADUAL" (grifo nosso). O que os "espíritas" consideram como "lenta e gradual"? apenas 1000 aninhos?

É notório que não evoluímos coisa nenhuma. Ainda mantemos antigos hábitos. O egoísmo nunca esteve tanto em alta, ainda mais em época de neoconservadorismo que exalta ideologias que preservam interesses gananciosos (com o apoio de "espíritas"). Ainda mentimos (o que mais fazemos), usamos drogas, ainda usamos armas, somos gananciosos, somos autoritários, ainda brigamos, matamos e fazemos coisas primárias. Ainda somos iguaizinhos aos bárbaros de tempos remotos. Como assim "estamos evoluindo"?

Curioso que o jornal Correio Espírita (sic), ano passado, usou uma manifestação organizada por grupos fascistas (sim, FASCISTAS), patrocinados por empresário gananciosos, como "comprovação da regeneração da humanidade e do esclarecimento político do povo brasileiro". Mas manifestações fascistas? Se nem as justas manifestações da esquerda, como a do último 28 de abril não sinalizam evolução, o que dirá de passeata organizada por fascistas e por empresários gananciosos.

Este fracasso da humanidade não pode ser enxergado como "evolução" Evoluímos muito pouco. A evolução tecnológica não pode ser utilizada como justificativa para a evolução humanitária porque se trata da evolução das máquinas e não dos seres humanos. E não raramente a tenologia mal utilizada pode fazer o oposto: estagnar ou retroceder o avanço humanitário, algo facilmente observável hoje em dia, com uma sociedade ao mesmo tempo burra e egoísta.

Se os "espíritas" fossem sérios e fiéis a doutrina original, aceitariam que a evolução humana é muitíssimo mais lenta do que eles pensam e o que aceitam como acontecido de mil em mil anos pode ocorrer de fato em trilhões de anos. Negar isso é fugir do mundo real e se isolar na ficção.

Regeneração? Não da agora! Fica para a próxima. Para daqui a trilhões de anos, se criarmos juízo até lá...

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Sobre Workshops caríssimos em Hoteis de Luxo

Uma prática comum na versão deturpada do "Espiritismo" brasileiro são as caríssimas palestras e workshops feitos supostamente para "divulgar estudos" sobre pontos "doutrinários". Prestando muita atenção, estes workshops mostram temas banais, geralmente relacionados não com o verdadeiro Espiritismo, mas com o moralismo cristão que contaminou a deturpada doutrina brasileira.

São palestras que em geral falam sobre família e amor, mas no sentido piegas. Coisas que poderiam ser resolvidas numa conversa cotidiana sem o gasto de um único centavo. Mas como estes temas trazem o prestígio de lideranças "espíritas", o preço elevado se torna atraente.

Fica a impressão que os temas propostos, por mais banais que sejam, ganhariam brilhantismo por sair das bocas de oradores como Divaldo Franco, que extraindo suco de pedra, dá falsa racionalidade a temas piegas que não precisariam ser discutidos, servindo mais de cortina de fumaça para temas realmente sérios nunca discutidos em palestras em centros.

Argumentam os defensores destes caros ciclos de palestras que elas são direcionadas aos mais ricos que "mais necessitam ouvir palavras que estimulem a bondade cristã". Sobre isso, há de se observar alguns detalhes:

- As palestras não falam do verdadeiro altruísmo, mas de conceitos estereotipados sobre bondade;
- Ricos não estão interessados em ouvir a respeito de altruísmo. Estas palestras são tratadas como eventos sociais e uma maneira desonesta dos ricos fingirem que são bondosos.

Para completar, os mesmos defensores alegam que o dinheiro, exceto o dinheiro reservado às despesas (incluindo o aluguel das salas para as palestras), vai totalmente para a caridade. Interessante a caridade "espírita". Pelo que eles falam, já era para a pobreza e as injustiças terem desaparecido do Brasil há tempos, pois o que se faz em nome da caridade é algo excessivamente colossal. Uma caridade sem resultado. Onde está todo este dinheiro?

Na verdade tudo não passa de teatro para puro entretenimento dos que querem fingir de bondosos. Uma seita majoritariamente elitista, que apoia silenciosamente governos golpistas que agem em nome de lideranças gananciosas, e define uma manifestação fascista como "confirmação da regeneração da humanidade" não sabe ser realmente altruísta.

Não adianta fazer workshops caros para discutir o sexo dos anjos. Nem que esta discussão banal seja estimulada por uma liderança prestigiada como Divaldo Franco, com um monte de ricaços na plateia, interessados em usar o evento para se promover como "tutores da humanidade" estereótipo dos maiores empresários perante as mentes mais conservadoras da sociedade em geral.

O "Espiritismo" brasileiro se mostra cada vez mais falido, perdido diante da realidade triste da humanidade e priorizando pieguice e moralismo religioso, se mostra negligente diante dos problemas e completamente inútil na transformação da humanidade. Não gastemos dinheiro com workshops banais como estas. Aprenderemos muito mais sobre altruísmo conversando com um professor universitário do que com lideranças religiosas que vivem no mundo da lua.

sábado, 20 de maio de 2017

Suicídio é assunto para se levar a sério, não sob histeria moralista

O "Espiritismo" brasileiro sempre criminalizou o suicídio. Ao invés de entender as razões que levam alguém a desistir de viver e resolver os problemas que encorajam a isto, lideranças e seguidores preferem apontar o dedo ao suicida e com base na Teologia do Sofrimento, obrigá-lo a aceitar o problema, achando que o mesmo lhe dará "prêmios na posteridade". 

Esta atitude torna a igreja dos espíritos, que tem Chico Xavier como sua maior liderança e fonte de base dogmática (Allan Kardec só serve para bajulação), uma doutrina da irresponsabilidade. "Espíritas" mostram a sua incompetência ao desistir de meios lógicos e racionais para impedir o suicídio. O caminho da criminalização moralista parece mais fácil para eles.

O que "espíritas" se esquecem, é que ninguém tem pensamentos suicidas sem motivo. Quase todos que encerram as suas vidas estão infelizes com elas. Mas dois casos recentes envolvendo suicídio apareceram para fazer os "espíritas" pensarem mais e eliminarem suas crenças subjetivas e desistir de apontar o dedo aos suicidas, criminalizando-os.

Um é o tal "Jogo da Baleia Azul". Um periódico tido como "espírita" se apressou e tratou de criminalizá-lo de forma histérica, só pelo fato de envolver aquilo que eles condenam subjetivamente. Uma melhor compreensão do que se trata o tal jogo que termina em suicídio, pode ser adquirida após a leitura deste texto.

Muito se fala sobre o tal jogo, mas é importante verificar se casos de suicídio ocorridos entre jovens ultimamente tem mesmo a ver com o jogo. Pesquisas mostram que não. Por outro lado, vivemos em um mundo de incertezas, onde o egoísmo cresce ("espíritas" negligenciam este fato, evitando debates a respeito), as exigências de inclusão na vida social e no mercado de trabalho aumentam e conflitos com outras pessoas, incluindo os próprios pais, se tornam mais frequentes. É uma situação que arrasa a auto-estima de qualquer jovem. Viver em si já se torna não mais um desafio, mas uma tortura.

Suicídio estimulado por superdosagem de remédio

Outro caso a observar e ainda mais bizarro é a morte de Chris Cornell, líder de bandas de rock como Soundgardem e Audioslave. O cantor americano iniciado no movimento grunge - estranhamente cheio de mártires mortos precocemente - foi encontrado morto recentemente e segundo análise, morreu de suicídio. A associação com o movimento grunge pode favorecer diagnósticos precipitados, mas é melhor conhecer a estória primeiro.

Cornell, por viver num mundo social onde o consumo de drogas é regra - não é só roqueiros, gigantesca maioria de ricos e famosos, incluindo "responsáveis" donos de empresas, consomem algum tipo de droga - era também um drogado. Testemunha de mortes causadas pelo consumo, Cornell decidiu abandonar as drogas. Para se tranquilizar durante a abstinência, tinha que tomar um remédio contra a ansiedade. Aí é que está o problema.

Para conter os efeitos da abstinência, Cornell teve que tomar Ativan (no Brasil, há um remédio similar, Lorazepam). Cornell estava com a vida controlada e suportando bem a abstinência. Um dia, segundo a sua esposa, chegou em casa com a fala arrastada e com repentino desejo de se matar. Detalhe: Cornell estava na melhor fase de sua vida, com sucesso na carreira e na vida pessoal, com casamento estável e cada vez mais próximo dos filhos.

Há suspeitas de superdosagem - provavelmente o cantor, por falta de atenção ter tomado mais de um em curto período ou alguém, interessado e prejudicar o cantor pode ter colocado uma quantidade maior pode ter armado para isso - pois segundo a esposa, algo confirmado por mim ao ler a bula de Lorazepam - a fala arrastada e os desejos de suicídio sã efeitos colaterais do remédio.

Ou seja, o suicídio de Cornell não foi intencional, o que pode colocar os "espíritas" acusadores em situação constrangedora. Acusar os outros nunca é bom e "espíritas" que da boca para fora condenam o pré-julgamento, vivem acusando os outros sem verificar as circunstâncias.

Se suicidas intencionais merecem o respeito e a compreensão de suas mágoas, imagine o caso de Cornell, que não se matou porque quis realmente, mas por efeito de um remédio perigoso que deve ser consumido com a maior atenção por ser capaz de alterar as intenções de vida de uma pessoa. 

Há muitas coisas novas que os "espíritas" precisam aprender na realidade que se apresenta diante deles.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Seita dos fujões

O mundo está em crise. Polarização política gerando ódio. Empresários gananciosos expandindo seus tentáculos. Mídia corporativa divulgando mentiras em seus noticiários. Um mundo cada vez pior, injusto e em conflito. Qual a solução proposta pelos "espíritas" para isso? Orar, cantar e pedir paz. 

Ora, uma doutrina que vive alardeando a todos os cantos que é racional, que pensa, que utiliza o cérebro e analisa, deveria ter uma solução racional e eficiente para esta fase ruim da humanidade. Em vez disso, apela para pieguice e para medidas inócuas que comprovadamente nada influem na eliminação de qualquer problema.

Isso é mais uma prova de que o "Espiritismo" brasileiro é uma farsa, um meio para verdadeiros incautos e incultos fugirem da realidade e se esconderem em um mundinho ilusório de felicidade virtual que entorpece tanto quanto qualquer tipo de ópio.

É uma irresponsabilidade imensa de lideranças "espíritas" consideradas pelos seguidores como "de evolução máxima" agir com total negligencia diante dos problemas. Uberaba melhorou com Chico Xavier? NÃO! Salvador melhorou com Divaldo Franco? NÃO! O Brasil melhorou com o "Espiritismo" brasileiro? NÃO! 

Aliás, não somente não melhorou como até piorou, visto que o repertório doutrinário dos "espíritas" é cheio de absurdos, contradições e ilusões de todos os tipos. Mesmo que não tenha arrancado dinheiro de seus fiéis - algo que nos desperta dúvida - no mínimo, enganou e engana seus seguidores e despreza qualquer forma racional de solução dos problemas cotidianos.

Allan Kardec foi jogado definitivamente na lixeira. O igrejismo tosco de Chico Xavier tomou as rédeas e leva a doutrina para o despenhadeiro. Sua incapacidade de encarar os problemas com seriedade tem comprovado a incompetência do "Espiritismo" brasileiro, corrupto já desde o seu surgimento, no Segundo Império.

Há muita gente sendo enganada. A "doutrina da razão e da caridade" está cada vez menos racional e caridosa. perde muito quem ainda apela para os "espíritas" na tentativa de melhorar a humanidade.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Com apoio à greve geral e a ideais progressistas, Catolicismo ultrapassa "Espiritismo" como religião mais avançada da atualidade

O "Espiritismo" brasileiro fala em humildade mas sempre foi uma religião arrogante. Se acha progressista, guiada pelos espíritos "mais evoluídos" e cismou que no futuro todos serão devotos dela. Fala em ciência, racionalidade, mas defende dogmas sem pé nem cabeça e prioriza religiosidade com a mais viscosa das manifestações de pieguice. "Espíritas" se acham os mais avançados do mundo, embora nunca parem de provar que estão muito aquém do que seria considerado progressivo.

Mas como aquela lebre metida que se acha vencedora só porque é lebre, o "Espiritismo" acaba de ser ultrapassado por outra religião na função de ser a religião mais avançada e adaptada aos tempos modernos. E pasmem: justamente por aquela que era considerada a mais atrasada pelos que não a conhecem: a Igreja Católica. Como na estória da lebre metida, a tartaruga católica soube muito bem se adaptar aos novos tempos e surpreende com um progressismo além do admirável.

Talvez isso tenha a ver com a liderança de um papa com mentalidade progressista, Francisco I, um argentino humanista que, embora de formação jesuíta, tem levado a sério progressismo social recomendado por Jesus e se tornando o primeiro papa ativista social da história da igreja.

A CNBB, a confederação brasileira que lidera a Igreja Católica, declarou apoio irrestrito não somente à greve geral ocorrida no último dia 28/04 como também vem manifestando sua adesão a movimentos sociais que voltaram a ganhar força após o golpe de 2016, que se prepara para eliminar os direitos dos brasileiros mais humildes e também vender nossas maiores riquezas a corporações estrangeiras. Quem é a favor da caridade na pode ser contra movimentos sociais.

O "Espiritismo" brasileiro se mantém calado diante dos retrocessos que ocorre no país. Discretamente não só apoiou o golpe como os movimentos organizados por entidades fascistas, classificados como "comprovação da regeneração da humanidade" (??!!) e alegou que a corrupção acabou após o golpe (?????!!!!!!). Coerente com a posição do falecido (sim, falecido) Chico Xavier, que apoiou a ditadura na pior fase, abençoou políticos corruptos e condenou os movimentos sociais.

Isso tudo somado ao fato de que as lideranças "espíritas" abraçaram de vez a medieval Teologia do Sofrimento, ideologia sadomasoquista que os católicos descartaram definitivamente e que os devotos de Chico Xavier resgataram com ânimo, para justificar a sua incapacidade de resolver problemas de forma racional. Racional? Avançado" Altruísta? Pelo jeito o que as lideranças "espíritas sabem mais fazer é mentir.

Enquanto o "Espiritismo" se isola em centros "espíritas" construindo uma realidade paralela onde sofrer é bom e Temer lidera uma equipe de notáveis competentes e incorruptíveis, o Catolicismo faz as pazes com a realidade e retoma a missão verdadeira sugerida por Jesus Cristo há 2000 anos: a de melhorar a sociedade como um todo, sem distinção de classes e perdoando aos que erram, dando oportunidade de acerto através da educação do caráter.

Se o "Espiritismo" se manter no seu direitismo não-assumido - muito mais de acordo com as maluquices de pentecostais como Silas Malafaia e seu pupilo, o fascista enrustido Jair Bolsonaro - vai se isolar ainda mais, pois está mais do que na cara que tudo que se fala sobre a doutrina brasileira (evidentemente rompida com a doutrina original francesa) não passa de pura mentira doutrinária. Os "espíritas" caminham para trás. Talvez para recuperar reencarnações em tempos sombrios de um passado remoto.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Alucinado, conservador e decadente, "espíritas" apelam para preservar falsa doutrina

Esta seita estranha que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" e que nada tem a ver com a doutrina original codificada na França, está cada vez mais cheia de ilusões, contradições e teses delirantes. Somado a isso, o fracasso da tese da "Nova Era/Terceiro Milênio" e da adesão irresponsável à medieval Teologia do Sofrimento.

Com isso, muitos fiéis acabam se afastando e muitos centros "espíritas" fechando as suas portas. Periódicos dedicados a seita, que eram semanais, se tornaram mensais. Temendo o fim da doutrina que os incautos pensavam ser a "religião oficial de toda a humanidade", lideranças começaram a arregaçar as mangas.

Obviamente os "espíritas" não vão descartar as suas ilusões e retomar a doutrina original. Além da doutrina original ser meio complicada para o entendimento geral, a versão deturpada é atraente graças a sua pieguice e a dogmas que seduzem pela sua puerilidade. Afinal dogmas delirantes atraem incautos e incultos e rendem muito dinheiro. Que não vai para a caridade, contrariando o que muitos pensam. Afinal sopinhas aguadas não costumam custar muito dinheiro.

O que será feito é tentar aproveitar da ingenuidade dos "espíritas" e usar a caridade paliativa como atrativo. Atrair leigos simpáticos ao assistencialismo simbolizado na figura carismática do farsante Chico Xavier, método praticado de forma precária por lideranças e instituições ligadas a versão deturpada da doutrina e que em 100 anos se mostrou incompetente na missão de melhorar e transformar a sociedade. Só para se ter uma ideia, "espíritas" se mantém calados diante das atrocidades do governo Temer, que age para revogar a Lei Áurea tão bajulada pelos "espíritas".

Recentemente três atitudes aconteceram na tentativa de recuperar a seita estranha que pensa ser o "espiritismo", mas que doutrinariamente vive em desonesta e constante contradição:

- Numa praça do Rio de Janeiro, um grupo de uma instituição chamada "Grupo Chico Xavier" realizava um ato pseudo-cultural com música (ruim) e evocações como a de que "todos serão 'espíritas'" no futuro, uma tolice que serve de mantra para atrair mais pessoas para enriquecer centros "espíritas" e preservar de pé uma doutrina cheia de dogmas sem pé nem cabeça.

- Um periódico de esquerda publicou matéria - possivelmente paga - exaltando uma juíza que trabalha sob influência da a versão deturpada da doutrina. Curioso um periódico de esquerda, crítico ao governo Temer publicar uma nota sobre "Espiritismo" quando este se assume cada vez mais direitista e calado diante das reformas, num silêncio que subentende concordância.

- Uma peça de temática "espírita", encenado por uma famosa atriz declaradamente seguidora da deturpação, com base em um mero diário sem função didática e cheio de ilusões, após estar em cartaz numa cidade fluminense ainda no ano de 2017, volta dos meses depois para a mesma cidade, na tentativa de "converter" os interessados pela peça, que não vai além da mera pieguice religiosa.

Outras iniciativas poderão aparecer na tentativa desesperada de recuperar a Seita dos Papalvos. caso estas iniciativas de recuperação fracassem, o "Espiritismo" segue na fila da extinção a Igreja Renascer, hoje um trapo abandonado após envolvimento em escândalos financeiros.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Se o "Espiritismo" brasileiro sempre foi uma farsa, porque não caiu antes?

Agora não dá mais para negar. O que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" se confirma como farsa e aos poucos começa a perder seguidores. Totalmente divorciado do Espiritismo original e portador dos dogmas mais absurdos que não raramente se contradizem, a chamada seita dos papalvos já não consegue convencer mais ninguém, para desespero de suas lideranças, que esperavam obter lucros e favorecimento usando a deturpada doutrina.

Mas aí perguntam: se o "Espiritismo" sempre foi uma farsa, porque ela não caiu antes? Na verdade, para os mais sensatos, o "Espiritismo" brasileiro sempre foi visto como algo surreal, bizarro, no mínimo exótico e um tanto enlouquecido. Sua suposta maior liderança era um cara esquisito, com voz de molenga que usava peruca e óculos escuros e que dizia falar com os mortos.

Este sujeito estranho, Francisco Cândido Xavier, Chico para os íntimos, sempre despertou desconfiança dos mais sensatos, que viam algo suspeito no cara que no fundo nunca passou de um beato católico que entrou de penetra na doutrina por suposta mediunidade, que após análises mais profundas, se comprovou como farsa. 

Xavier, que demonstrava sinais de uma suposta leve demência, poderia estar sofrendo de doenças que causavam alucinação ou na melhor das hipóteses ser portador de animismo, quando o médium "recebe" mensagens de si mesmo em estado de transe. 

De qualquer forma, Xavier foi revelado uma farsa como liderança, como médium e também como filantropo, pois não conseguiu transformar a sociedade brasileira para melhor. Pelo contrário. Os mais apaixonados seguidores do superestimado "médium" estão entre os mais raivosos fascistas a desejar o prejuízo alheio em tempos de polarização político-social.

O que fez a versão deturpada da doutrina durar tanto foi a falta de oportunidade para as pessoas que conseguiram observar erros no "Espiritismo" brasileiro para debater e denunciar esses erros. Sempre existiram pessoas dispostas a desmascarar o "Espiritismo" brasileiro, mas o poder midiático e a visibilidade dos que defendiam a deturpação impediam que s mais sensatos pudessem ter voz. 

A aliança entre políticos e lideranças "espíritas" (que não era utilizada para fazer caridade, bom lembrar) criaram uma blindagem assustadora que protegia O "Espiritismo" brasileiro, uma seita tão exótica como essas do tipo Santo Daime ou Imunidade Racional, mas com um verniz de sobriedade e falso intelectualismo. Se achando os "mais evoluídos da Terra" (cadê a humildade?), suas lideranças passaram a ter poder de influência até fora do meio. Há inclusive ateus defendendo os farsantes que se assumem como lideranças "espíritas" no Brasil.

Com a internet, surgiu pela primeira vez a oportunidade de desmascarar o "Espiritismo" brasileiro, pois as pessoas que conseguiam se livrar da emotividade cega e analisar friamente os estranhos dogmas e o festival de contradições  ganharam chance de se manifestar e denunciar os erros. Bezerra, Chico, Divaldo, espíritos e outras liderança e "pensadores" foram colocados contra a parede, com a credibilidade posta em xeque.

Aos poucos vários dogmas e práticas vão sendo analisados e revelados, mostrando que o "Espiritismo" brasileiro nunca passou de uma brincadeira bem lucrativa. Uma tábua Ouija em forma de seita que não conseguiu cumprir a sua promessa de transformação humanitária, servindo mais de meio de fuga da realidade para incautos sedentos a ouvir palavras que correspondessem a suas ilusões moralistas.

A sua longa durabilidade, garantida por políticos, mídia e outras autoridades e pelo fato de ser uma religião de elite (uma elite burra, portadora de diplomas mas desprovida de racionalidade, bom lembrar), está prestes a se encerrar. Poderia ter acabado logo no início, se as vozes mais sensatas pudessem ter sido ouvidas, alertando pela farsa que no fundo sempre esteve presente no "Espiritismo" brasileiro.

Esta seita de ingênuos a aceitar numa boa absurdos, contradições e lideranças arrogantes em prol do atraso intelectual da humanidade, que sempre colocou o sentimentalismo mais piegas acima da racionalidade, agora está em xeque-mate. Não consegue mais explicar suas contradições e sem uma nova liderança, se prepara para falecer sem direito a reencarnação. 

A sociedade vai se desenvolvendo e criando capacidade de não ser mais enganada. O "Espiritismo" brasileiro perde definitivamente a sua influência na humanidade. Chico Xavier e seus capangas já mentiram demais e por muito tempo. Agora chega!

sexta-feira, 31 de março de 2017

Com fracasso da "Data Limite", "Espiritismo" brasileiro apela para a Teologia do Sofrimento

Olham que interessante: com a proximidade da fatídica data prevista pelo "sábio ao extremo" Chico Xavier em seu sonho banal, de repente os "espíritas" não falam mais em "Data Limite", em profecias ou qualquer coisa do gênero. A tese da "Data Limite" sumiu feito fumaça e nenhum site chiquista fala no assunto.

Certamente porque perceberam na prática a inviabilidade de realização da suposta profecia, na verdade um delírio de um jovem seminarista católico admirador de Chico Xavier que espalhou a tese, estimulando muitos gastos inúteis de dinheiro e a produção de muitos documentários sem pé nem cabeça, que tem como única e secreta intenção de canonizar o beato de Pedro Leopoldo, ídolo máximo dos seguidores da que o Herculano sabiamente chamava de Seita dos Papalvos (papalvos = ingênuos).

Como perceberam que as profecias não irão se realizar - embora livros e documentários sobre o tal sonho que tenta usar a ciência para confirmar um mito meramente religioso ainda continuem à disposição dos papalvos interessados pelo assunto - além de não falar mais nelas, para não ferir a reputação de seu ídolo maior, mais que um semi-deus, resolveram mudar de tática.

Agora os "espíritas" focam na Teologia do Sofrimento, tese medieval que nem mesmo o Catolicismo atual aprova e que alega que o sofrimento é o único caminho para a prosperidade. É o "No Pain, No Gain" dos neoliberais meritocratas, uma tese que glamouriza o sadismo de lideranças e o masoquismo de liderados.

A medida deixa sub-entendido o apoio de "espíritas" ao golpe político de 2016, que tomará medidas contrárias ao que recomenda a doutrina originalmente codificada por Allan Kardec. Os "espíritas" brasileiros, que no fundo nunca seguiram Kardec (só o bajulam), nunca foram tao anti-Kardec como agora, apoiando uma teoria sadomasoquista que só trava a evolução espiritual, prendendo a humanidade no mais obscuro medievalismo.

Muitos textos e sites e palestras supostamente "espíritas" tem escancarado a adesão nociva à Teologia do Sofrimento, mostrando o grau intenso de irresponsabilidade de "espíritas" brasileiros com o progresso da humanidade.

Com a Teologia do Sofrimento, o "Espiritismo" causa a sua própria derrota, pois entra em choque com os tempos atuais que exigem mais racionalidade e altruísmo e portanto, a tentativa de eliminação do sofrimento e não o contrário.

A Teologia do Sofrimento foi trazida à doutrina e enxertada por Chico Xavier, fanático católico da linha medieval e entusiasta da tese e que foi estimulado a vandalizar a doutrina com um monte de crenças estranhas que acabaram por desmoralizá-la, fazendo caminhar para os eu fim próximo.

Até porque o bom senso diz que sofrimento é ruim e não presta. E porque prestaria?

Provas de que a humanidade não está evoluindo

No final da década passada, lideranças e adeptos desse "Espiritismo" estranho praticado no Brasil, que mais parece uma igreja alucinada, criaram uma empolgação sobre o que seria para eles "a transformação do planeta". Inspirados por seitas exóticas, os "espíritas" tentaram transformar verdadeiros delírios em "teses científicas", afirmando com convicção que a humanidade entraria numa inevitável transformação radical para melhor.

Tudo balela para fazer propaganda dos centros administrados ou sustentados pela FEB, grande responsável por distorcer a doutrina espírita, transformando numa seita de fé cega cheia de mentiras e contradições. Resultado de uma má interpretação sobre o que a doutrina original, desprezada pelos brasileiros, falava sobre a transformações humanitárias.

Kardec havia falado que a transição de uma fase para outra na evolução humanitária se daria de forma lenta e gradual e sem uma delimitação exata. Os brasileiros entenderam tudo errado e classificaram o "lenta e gradual" como apenas cerca de 2000 anos, achando que no "terceiro milênio" se daria a tal a transformação radical, com uma delimitação clara. Deram com os burros na água.

Os alucinados devotos de Chico Xavier deveriam pensar melhor e perceber que "lenta e gradual" significa muito tempo. Muitíssimo tempo. 2000 anos é um segundo perto deste tempo. A humanidade ainda tem a barbárie e as ilusões materiais ainda bem fortes em seu caráter e seus costumes ainda dão sinais de que estamos ainda muito primitivos. 

Em 2000 anos desde que marcamos o calendário com o nascimento de um ser que ate agora não teve a sua existência confirmada, mudamos muito pouco. Vou listar algumas características que mostram que estamos muito longe de sair do estágio atual do planeta, ainda presos neste atraso primitivo. Ou seja, ainda somos animais aprendendo a ser humanos.

A regeneração vai acontecer. Mas só daqui a zilhões de anos. Muitíssimo tempo. Não há qualquer sinal, por melhor que seja, que indique que a evolução humanitária está para acontecer.

Portanto, esqueçam estas tolices de "Nova Era", "Regeneração", e similares. Ainda somos bastante primitivos, nos primórdios da humanidade. Duvida? Eis as provas:

- Priorizamos os instintos (incluindo a religiosidade, que é de fato um instinto) em detrimento da racionalidade;

- Ainda usamos armas e consumimos drogas de diversos tipos;

- Somos gananciosos e em nome da ganância somos capazes de matar e de derrubar governos para tirar honestos e colocar gananciosos para governar;

- Nossa cultura piora ainda mais, com preferência por obras e atividades cada vez menos intelectuais;

- Somos interesseiros na hora de fazer amizade e a nossa noção de altruísmo se limita a caridade paliativa;

- Desprezamos os verdadeiros sábios, intelectuais e cientistas. Colocamos celebridades e lideranças religiosas, sem nada a dizer no lugar;

- Ainda somos incapazes de resolver problemas mais simples e nunca nos unimos para resolver;

- Como crianças priorizamos o lazer em relação às coisas sérias e urgentes. Como exemplo desejar a vitória do Brasil no futebol quando em qualidade de vida o país só piora;

- Ainda somos submissos à mídia e às celebridades dominadoras que aparecem nos meios de comunicação;

- Ainda colocamos nos outros (políticos e lideranças) a responsabilidade de melhorar o nosso cotidiano;

- Brigamos por motivos banais e agimos como trogloditas em festas, berrando e fazendo grosserias;

- Nos prendemos a estereótipos para nos definirmos como inteligentes. Muitas pessoas ainda tratam a graduação acadêmica (nível superior) como "atestado de inteligência plena" quando na prática isto é impossível;

- Ainda não sabemos usar o nosso cérebro, preferindo acreditar do que raciocinar. Ainda odiamos análises e pesquisas, preferindo a convicção com base em boatos, crenças e teses irracionais.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Adesão de "espíritas" a Teologia do Sofrimento é tiro no pé

O que os brasileiros conhecem como "Espiritismo", que na prática nunca foi fiel as lições de Allan Kardec, este reduzido a uma espécie de "cartório" a autenticar os delirantes dogmas de sua versão brasileira, cada vez mais perde fiéis e a credibilidade. Aos poucos os espíritas de verdade vão percebendo que a versão brasileira nunca passou de um desfile de pieguice e teses absurdas e abandonam centros que seguem difundindo as suas tolices.

Mas pelo jeito os centros ditos "espíritas" estão dispostos a perder mais gente, pois textos mais recentes mostram a "nova" guinada da versão deturpada da doutrina: fazer apologia ao sofrimento. Visto que as previsões citadas pela pseudo-profecia "Data Limite" não vão se cumprir, as lideranças "espíritas" decidiram adotar outra postura, para supostamente preservar seus interesses.

A Teologia do Sofrimento nada tem a ver com a Doutrina Espírita original. Nem mesmo da versão deturpada do início da FEB ela fazia parte. Essa teologia, de que nem a Igreja Católica de hoje quer mais saber, foi trazida por Chico Xavier, católico fanático aos moldes medievais. Xavier nunca largou as suas convicções e com isso, preferiu transformar a doutrina em uma gororoba heterogênea misturando reencarnação e misticismo com o mais medieval Catolicismo.

As lideranças "espíritas" gostaram da teologia do Sofrimento, pois descobriram que estimular o medo lhes dava mais poder e prendia as pessoas em centros, além de servir de justificativa tosca para explicar porque a realidade continuava tão ruim e injusta.

É um absurdo, pois até o mais ignorante sabe que sofrimento é algo desagradável. Mas para piorar ainda mais a Teologia do Sofrimento, os "espíritas" inventaram um tipo de procrastinação para justificar o sofrimento, adiando sempre a felicidade para a reencarnação posterior, como se todas as encarnações fosse iguais, com mesmo corpo, mesmo lugar, amigos e situações. O sofrimento da encarnação atual seria uma espécie de "poupança" para a suposta felicidade na encarnação seguinte.

Mas como as pessoas percebem que o sofrimento é algo ruim e que de fato a felicidade deve ser a finalidade de qualquer ser humano, o "Espiritismo" brasileiro põe a sua própria cabeça na guilhotina ao aderir a Teologia do Sofrimento. Percebendo a cilada, muitos espíritas estão abandonando centros "espíritas" porque se encheram de ouvir coisas do tipo "felicidade é para amanhã", como alguém que não tolera pagamentos de forma fiada.

Ao se tornar entusiasta e difusor da teologia do Sofrimento, o "Espiritismo" brasileiro caminha para a sua inevitável extinção. Aos poucos vamos percebendo que de racional e científico, o "Espiritismo" tem nada, sendo na verdade um mercado de ilusões a nos manter gemendo de dores.

domingo, 5 de março de 2017

Direitismo "Espírita" e a negação da caridade kardeciana

Tanto o Espiritismo Original como o "Espiritismo" praticado no Brasil, de linha roustainguista, tem como base ideológica a caridade, mesmo a praticada de forma precária, como vemos nos centros e instituições ligadas à doutrina ou à sua versão deturpada. Se baseiam na famosa frase de Kardec: "fora da caridade não há salvação". Mas algo começa a ocorrer que contradiz de modo evidente, mesmo de forma discreta, esta frase.

Mesmo sem declarar, o "Espiritismo" e alguns espíritas verdadeiros espalhados pelas redes sociais assumiram claramente uma postura direitista, anti-caridosa e que no final acaba por legitimar a ganância e a exclusividade de privilégios. Interpretam mal o capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, do mesmo Kardec, que fala das desigualdades das riquezas, tratando o que Kardec se referia como um problema, como se fosse algo normal e necessário.

É tradicional que direitistas não enxergam os seres humanos como uma mesma espécie. Gostam de dividir a sociedade com base em estereótipos e declara que a felicidade e o bem estar sejam exclusivos de classes definidas como supostamente merecedoras de tais privilégios. 

Classes que não correspondem aos bons estereótipos são descartadas, ou merecedoras de punições e penas de  morte ou na melhor das hipóteses, tratadas como bichinhos de estimação, como fazem muitas instituições de caridade baseadas não no altruísmo, mas no moralismo das seitas cristãs.

A crise capitalista que inevitavelmente aconteceria de qualquer forma, devido as características gananciosas do sistema, tem estimulado uma onda de egoísmo e proteção desesperada dos interesses particulares, que são alimentados através de boatos que reforçam os preconceitos sociais que infelizmente ainda não desapareceram na face da Terra. Cada um se trata de defender interesses próprios ou de classes simpatizadas, em detrimento daqueles que não correspondem às suas expectativas, fortalecendo ainda mais a ganância e o sadismo.

Este pensamento cruel que protege privilegiados e condena os menos favorecidos tem sido bem dominante nos meios religiosos. Curiosamente, estes meios utilizam a fama tradicional, mas equivocada, de bondosos apenas como escudo para se protegerem contra inevitáveis críticas, mesmo as mais sensatas. Religiosos não praticam caridade por amor e sim por interesses, por acharam que "fazendo o bem" ganharão as supostas "riquezas do céu". Se é que no céu existe riqueza.

A caridade mencionada por Kardec nada tem a ver com a caridade apoiada por direitistas, já praticada por ONGs e instituições de caridade. A verdadeira caridade elimina problemas, tira pobres da pobreza, doentes da doença e necessitados da necessidade. Elimina as condições desagradáveis do sofredor e os insere em um contexto de dignidade permanente. Trocando em miúdos, é tirar o sofredor do sofrimento ao invés de fazê-lo suportar a condição degradante, como tem sido feito.

O pensamento egoístico que cristãos tem demonstrado vai contra até o que pensava Jesus, pois ele mesmo não julgava, não fazia distinções, ajudando seja quem for e vendo naqueles que erram (incluindo bandidos e pessoas moralmente falhas) uma oportunidade de se redimir e recomeçar. Algo que nenhum dos cristãos de direita está disposto a fazer.

O direitismo religioso, presente também em espíritas e "espíritas" (Chico Xavier era assumidamente de direita, o que muitos se esquecem, e sua caridade era bem precária e ineficaz) entra em contradição séria com a doutrina originalmente codificada e representa que muitos supostamente segue a doutrina somente como capa para obter respeito e prestígio social e angariar os benefícios que resultam disso. 

Negam a doutrina que supostamente professam e agindo de forma sádica e gananciosa contra aqueles que não lhes assemelham, dão importante contribuição para que a humanidade permaneça no atraso e que a evolução terrestre seja cada vez mais adiada, continuando a favorecer os mesmas elites gananciosas favorecidas há séculos.